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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Administre sua empresa - artigo prof. Douglas

Achei muito interresante o que o professor Douglas enfatizou nesse artigo, e resolvi postar.


Por Profº Douglas Almeida
Administrar uma empresa não é tarefa fácil. É necessário ter um planejamento estratégico para controlar de maneira eficaz os processos e minimizar os riscos e os gastos. Gerenciar uma empresa de forma empírica não é mais aceitável nos tempos atuais, pois a competitividade do mercado obriga as empresas a serem mais objetivas e a oferecerem melhores produtos e serviços. Ter um planejamento não é garantia de sucesso. Ao longo do processo é possível que algumas ações falhem, obrigando a realização de uma avaliação e de ajustes necessários. Portanto, o planejamento estratégico não pode ser engessado, ele deve ser flexível e permitir o realinhamento para que a gestão navegue por águas calmas a caminho do sucesso.
O plano estratégico, as metas, as ações e os indicadores são elementos que auxiliam o processo de gestão. Essas ferramentas nos oferecem um conjunto rico de informações que devem ser analisadas e utilizadas como aprendizado. A definição de metas é fundamental para a governança. A partir das metas traçadas é que podemos definir as ações a serem executadas para alcançá-las. Todas as ações bem sucedidas e também as fracassadas devem servir como aprendizado, contribuindo com o processo de maturação da empresa.
Até o momento nós falamos sobre pessoa jurídica, mas você já parou para analisar que essas colocações também cabem nas nossas vidas. Perguntas como “Qual é sua meta?”, “Como está o seu planejamento?” e “Como você mede o seu desempenho?”, podem ser aplicadas perfeitamente ao nosso dia-a-dia. Os estudantes reclamam de uma nota baixa, mas esquecem que a prova é um excelente indicativo de como estão os estudos, pode ser a hora de refletir e replanejar. O planejamento é uma prática que pode te ajudar a alcançar seus sonhos. Você quer se casar? Deseja ter filhos? Quer fazer um curso superior? Quer passar num concurso público? Qualquer que seja o seu desejo, pense, planeje, defina metas e terá um caminho bem mais tranquilo até o seu objetivo.
Agora pare e reflita: Como você está administrando a sua empresa?
Sobre Profº Douglas Almeida
Especialização em Docência do ensino superior pela Faculdade Senac-DF, Graduado em Tecnologia em processamento de dados pelo Instituto Científico de Ensino Superior e Pesquisa, ICESP- Brasil, atualmente é Analista de Sistemas, Coordenador do Curso Gestão de Tecnologia e Informação e Professor da Faculdade Senac-DF. Já atuou como instrutor, analista de finanças e analista de negócios.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Papel do gerente de RH

Você, como gerente de RH, pode opinar sobre certas colocações. O que você acha das afirmações a seguir?Há duas formas para se conduzir uma empresa:
* pelo gerenciamento tradicional, baseado em conceitos de hierarquia, jogos de empresa, rotinas, domínio do mercado pela tecnologia e pelas atividades de marketing;
* pelo gerenciamento estratégico voltado a aumentar o lucro da empresa, tornando todas as atividades apenas instrumentais face aos objetivos dos donos.
Entretanto, os empresários que optarem por aumentar o lucro das suas empresas precisam sujeitar-se a um conjunto de atividades essenciais:
* implantar os 14 instrumentos gerenciais-estratégicos;
* treinar para saber utilizá-los na prática;
* treinar seus executivos, para que ocorra uma mudança profunda da sua cultura, tornando-os produtores de lucro;
* implantar o trabalho em pequenas equipes, eliminando-se todos os conceitos hierárquicos tradicionais e tornando as metas a serem alcançadas em determinantes do comportamento;
* implantar o sistema para gerenciamento total inteligente que tem como efeito, uma drástica redução do custo fixo administrativo;
* implantar o treinamento técnico por meio de filmes de vídeo;
* destruir as rotinas com base no principio: "se funciona é obsoleto e deve ser mudado".
Todas essas atividades exigem que o gerente de Recursos Humanos atue intensamente no processo, pois que, na nossa opinião, a mudança de cultura é o seu campo principal de atuação. É claro que alguns gerentes de RH questionam o seu envolvimento na mudança da cultura da empresa. Qual é a sua opinião pessoal a esse respeito? Gostaria de conhecê-la.
No gerenciamento estratégico, o gerente de RH não é apenas um administrador de rotinas relacionadas com o pessoal e um defensor do bem-estar dos empregados. Ele é o coordenador do processo para implantar a cultura do lucro. Isto é feito por meio de reuniões semanais onde se debatem conceitos, mas, principalmente, executam-se tarefas para implantar a nova cultura.
Todas as atividades voltadas a aumentar o lucro da empresa dependem do comportamento dos seres humanos que atuam nela. Se o clima na empresa é de desdenho pelos resultados - as pessoas trabalham o menos possível para obter um salário - o que será obtido é o pior resultado possível. Se as pessoas que trabalham na empresa estão desmotivadas, contrariadas, irritadas, se não gostam do que fazem, não se pode esperar bons resultados.
Conseqüentemente, todo o trabalho para implantar a cultura do lucro na empresa depende do gerente de RH entender seu papel no processo. Sem essa compreensão profunda dos objetivos a serem alcançados - principalmente dos objetivos não mensuráveis - é melhor nem começar.
Uma característica muito importante do processo para implantar a cultura do lucro, numa empresa, é o método não invasivo. Muitas empresas gastaram fortunas com consultores e lamentaram que os resultados esperados não foram alcançados. Isso se deve ao fato que os consultores tradicionais invadem as empresas, assumem papéis que são dos executivos, passam a ser detestados por esses pela diferença de tratamento e de renda. Esses os temem, boicotam-os, fornecem-lhes informações desorientadoras e se divertem quando os consultores fracassam.
Pelo método não invasivo, o consultor é praticamente invisível. Ele trabalha principalmente por e-mail e telefone, com raros comparecimentos à empresa para falar com os diretores e com o gerente de Recursos Humanos e, preferivelmente, essas reuniões são conduzidas fora da empresa, para que os participantes dos trabalhos tenham a percepção de quem manda executar tarefas novas, gastar tempo com leituras e respostas a questionários, são os diretores e o gerente de Recursos Humanos e não pessoas estranhas à empresa, para com as quais não sentem qualquer afinidade.
Uma critica que se faz ao sistema não invasivo é que aumenta o trabalho dos diretores e do gerente de RH para a mudança de cultura. Porém, caso não exista envolvimento profundo desses com o processo, os resultados, se houver, serão mínimos ou nulos. O mundo mudou profundamente nos últimos 20 anos. Os empresários que não mudarem desaparecerão, por isso o papel de gerente de Recursos Humanos é fundamental para a sobrevivência da empresa.